Nossa História

Em 2019, a chapa Diversa marcou um marco significativo no Conselho Regional de Psicologia de São Paulo ao se tornar a primeira composição de frente em defesa da Psicologia a ser eleita. Composta por profissionais de diversas regiões do estado e abordagens teóricas variadas, a chapa se aliou ao Movimento Pra Cuidar da Profissão e outros setores comprometidos com um projeto ético-político para a Psicologia. Seu objetivo era avançar a ciência e a profissão, valorizando a pluralidade em todos os campos de atuação e conhecimento psicológico.

Desde sua eleição, a chapa se comprometeu com a defesa dos direitos humanos e sociais, promovendo iniciativas como a luta pelas 30 horas de jornada de trabalho e um piso salarial justo para psicólogas/os. Além disso, propuseram ampliar o diálogo com entidades sindicais, associações acadêmicas e instituições de ensino para fortalecer a organização da profissão.

Outro foco importante foi a democratização do Conselho, buscando canais diretos e descentralizados para participação das psicólogas/os na gestão política, administrativa e financeira. A chapa defendeu eleições diretas, transparentes e democráticas no sistema conselhos de Psicologia, além de parcerias estratégicas para regionalizar e interiorizar as ações do CRP SP.

Valorizando a diversidade e pluralidade da Psicologia, a chapa promoveu debates sobre temas emergentes na profissão e apoiou a presença de psicólogas/os em espaços de controle social das políticas públicas. Também destacou a importância da ética, transparência e rigor na gestão do CRP SP, defendendo o acesso público às informações e serviços da entidade.

Em resumo, a primeira composição de frente em São Paulo representou um avanço significativo na articulação e defesa dos interesses profissionais e sociais da Psicologia, marcando um período de renovação e compromisso com uma profissão mais justa e inclusiva.


Em 2022, em um cenário político desafiador, marcado por retrocessos e ataques aos Direitos Humanos, a Frente em Defesa da Psicologia de São Paulo foi eleita para conduzir o CRP SP. O momento exigia uma postura firme, e a chapa surgiu com o propósito de proteger a Psicologia enquanto ciência e profissão, garantindo que os princípios fundamentais da profissão não fossem comprometidos diante de um ambiente político hostil.

A composição da chapa refletia a pluralidade e diversidade da profissão, sendo formada por profissionais de diferentes especialidades, territórios, identidades de gênero, etnias e abordagens teóricas. Com essa diversidade, a Frente buscava representar todas as dimensões da Psicologia, ampliando a voz e a participação dos psicólogos nas decisões do CRP SP, promovendo uma gestão inclusiva e comprometida com a garantia dos direitos dos profissionais e daqueles que utilizam os serviços prestados.

Entre as prioridades da chapa estavam a melhoria do atendimento ao público, com a implementação de tecnologias que otimizassem os processos de comunicação interna e externa. A Frente se comprometeu a tornar o CRP SP mais acessível, superando barreiras de acesso e fortalecendo a atuação social da Psicologia, com ênfase na defesa dos Direitos Humanos e na promoção de saúde.

Com um foco central na ética e na responsabilidade pública, a Frente se comprometeu com a transparência na gestão do CRP SP, garantindo a efetiva fiscalização da execução orçamentária e o acesso das psicólogas/os às informações financeiras da entidade. Além disso, a Frente buscou dar continuidade aos processos de reforma administrativa, que visavam melhorar a estrutura do Conselho e tornar a gestão mais eficiente e democrática.

A chapa se comprometeu a atuar em estreito diálogo com as psicólogas/os, com as entidades da Psicologia, movimentos sociais e a sociedade, abordando questões emergentes nas diferentes áreas de atuação da profissão. A Frente defendeu uma Psicologia despatologizante, antimanicomial e desmedicalizante, comprometendo-se a romper com práticas que patologizam, medicalizam ou judicializam as diferenças e singularidades.

A Frente em Defesa da Psicologia de SP, assim, se apresentou como um coletivo de resistência e compromisso social, trabalhando para tornar o CRP SP um Conselho ativo e potente, que se posiciona contra as opressões e as discriminações, e que promove a Psicologia como ciência e profissão com reconhecimento e valorização pela sociedade.


Em 2025, a Frente São Paulo em Defesa da Psicologia (Chapa 13) surgiu com um compromisso renovado de transformar o CRP SP em um Conselho mais acessível, democrático e alinhado aos desafios contemporâneos. Em um cenário onde a precarização do trabalho, os ataques aos direitos humanos e a desinformação estão em ascensão, a chapa foi formada com a missão de garantir que o CRP se tornasse não apenas um órgão regulador, mas também um espaço de acolhimento, orientação e fortalecimento da Psicologia em todos os seus aspectos.

A Frente foi construída de forma coletiva e diversa, reunindo profissionais de diferentes abordagens, territórios e campos de atuação. O propósito era claro: refletir a pluralidade da profissão e responder às necessidades emergentes da categoria, garantindo uma atuação ética, tecnicamente qualificada e socialmente comprometida com a defesa dos direitos humanos e a construção de uma sociedade justa.

Com mais de 172 mil psicólogos registrados em São Paulo, representando quase um terço da Psicologia no Brasil, a chapa sabia que só poderia fazer sentido se trouxesse valorização profissional e uma resposta concreta aos desafios enfrentados pela categoria. A Frente se comprometeu com a melhoria das condições de trabalho, combatendo a precarização e a falta de reconhecimento, ao mesmo tempo em que se posicionou firmemente contra práticas pseudocientíficas que ameaçam a profissão.

Uma das grandes bandeiras da Frente foi a valorização e o fortalecimento da formação profissional, defendendo uma Psicologia que respeita as diferenças e luta contra o preconceito em todas as suas formas. A chapa propôs ações efetivas para a qualificação do trabalho psicológico, ampliando a formação continuada e criando um espaço para o diálogo constante entre o CRP e a categoria, com a implementação de canais unificados de atendimento e a interiorização das ações do Conselho.

Além disso, a Frente propôs uma gestão pública responsável, transparente e com forte compromisso com a coletividade, ampliando a participação democrática e o controle social. A proposta de transparência foi marcada pela criação de painéis digitais de gastos e pela realização de audiências públicas, com a intenção de garantir uma gestão acessível e pautada pela ética.

Com uma agenda de propostas que inclui a promoção da diversidade, o compromisso com a justiça social, e a defesa de uma Psicologia que combata a discriminação e promova a saúde mental em todos os seus aspectos, a Frente São Paulo em Defesa da Psicologia se coloca como uma renovação dentro do CRP SP, buscando fortalecer a profissão, resistir às pressões externas e garantir que a Psicologia continue sendo um agente de transformação social.

A história das três composições estratégicas de Frente nas eleições de 2025 é de fundamental importância para compreender o fortalecimento e a consolidação da Psicologia como profissão em São Paulo. Cada uma dessas chapas, desde a primeira, Chapa Diversa, até as subsequentes, representou um passo crucial na luta pela valorização e defesa da profissão, com ênfase na ética, nos direitos humanos e na inclusão. Ao longo dessas três composições, a Frente tem se mostrado cada vez mais plural e democrática, ampliando a representatividade dentro do CRP SP e fortalecendo a participação ativa dos psicólogos nas decisões do Conselho. Em um cenário político e social desafiador, essas chapas têm sido fundamentais na construção de um CRP SP mais acessível, transparente e comprometido com as questões emergentes da profissão e da sociedade, defendendo uma Psicologia que não apenas atenda às necessidades dos profissionais, mas que também se posicione contra as opressões e as desigualdades, garantindo uma prática ética e comprometida com a transformação social.